Segurança em Condomínio
A portaria se destaca
como um dos principais pontos de atenção para a segurança em condomínio. E não
é para menos, afinal de contas, é através dela que um grande
fluxo de pessoas transitam diariamente no condomínio, incluindo
funcionários, condôminos e visitantes.
Vale
a pena acrescentar, inclusive, que a entrada de pessoas não autorizadas em
condomínios acontece, em sua maioria, pela portaria de pedestres. Esse fato
reforça como a orientação adequada de porteiros e a criação de procedimentos de
segurança são fundamentais para proteger a comunidade condominial.
Nesse
contexto, é preciso que administradoras e síndicos apostem na
implementação e na fiscalização de práticas de segurança que reduzam a
vulnerabilidade dos condomínios, observando regras para visitantes,
entregas de encomendas, delivery, colaboradores e prestadores de serviço.
Mas,
em suma, quais são as principais medidas a serem tomadas para garantir a
segurança por completo do seu condomínio? Se essa é uma das suas dúvidas,
trouxemos neste artigo as principais dicas de segurança para adotar na
portaria. Confira!
QUAL A IMPORTÂNCIA DE GARANTIR A
SEGURANÇA EM CONDOMÍNIO?
Sem
sombra de dúvidas, o nível de segurança em condomínios é um dos temas mais
questionados aos administradores. E não é à toa, visto que a segurança é um dos
principais motivos que levam as pessoas a escolherem morar em um local como
esse.
É
primordial buscar estratégias para manter a confiança no conjunto residencial. Estas devem estar, acima de tudo,
alinhadas com os padrões de segurança do mercado e também com a infraestrutura
da unidade imobiliária.
Infelizmente,
hoje existem diversos riscos na sociedade que demandam cuidado redobrado para
evitar importunos. Por exemplo, assaltantes se passarem por motoristas de
aplicativos, que é uma prática crescente entre os registros de crimes.
Para
evitar colocar sua portaria em risco, existem diferentes práticas seguras.
Antes de mais nada, porém, é fundamental conscientizar todos os moradores e
a equipe de segurança, além de trabalhar com uma empresa especialista no
assunto de segurança condominial.
QUAIS SÃO OS PRINCIPAIS PROCEDIMENTOS
PARA SEGURANÇA EM CONDOMÍNIOS?
Não
definir regras para o funcionamento da portaria é certamente um tiro no pé para
a segurança do condomínio. Não apenas os funcionários ficam sem orientações
para a realização do trabalho, como os moradores podem interferir e prejudicar
o funcionamento do ambiente.
Vale
lembrar que as normas devem ser incluídas no regimento interno ou na convenção condominial, esclarecendo o que é
permitido e o que é proibido no que se refere ao controle de entrada/saída de
visitantes e outras questões importantes.
Sendo
assim, várias atitudes podem – e devem – ser tomadas para garantir a
proteção dos moradores e de todo o condomínio. Confira quais são elas e a
importância que cada uma tem.
1. TREINAMENTO EFICAZ E ASSERTIVO DOS FUNCIONÁRIOS
Treinamentos
são indispensáveis para que os funcionários – especialmente os porteiros de condomínio – estejam qualificados
para o cargo e conheçam em detalhes as regras de convivência e segurança, assim como
toda a convenção do condomínio.
É
interessante notar que a capacitação adequada do porteiro evita até mesmo
desentendimentos, constrangimentos e brigas entre os condôminos, pois profissionais que
sabem como proceder em todos os tipos de situações conseguem solucionar
impasses com mais facilidade e agilidade.
É
importante que os treinamentos sejam baseados em situações do dia a dia,
podendo ser realizados pelo próprio síndico, pela administradora de condomínios ou mesmo por
empresas terceirizadas do segmento.
2. MANUAL DE NORMAS DE SEGURANÇA NA PORTARIA PARA CONSULTA
Se
elaborar as normas é fundamental, mantê-las disponíveis para a equipe também. O
manual com as normas e os procedimentos de segurança deve ser afixado na
portaria para consulta. Dentre outras orientações, o documento deve conter:
·
descrição dos profissionais da equipe com o detalhamento das
responsabilidades e atribuições dos cargos, incluindo horários da prestação do
serviço;
·
controle de acesso na portaria;
·
modo de utilização das tecnologias de segurança eventualmente presentes
nos condomínios (como as câmeras para monitoramento);
·
orientações para atender os disparos do alarme de segurança;
·
instruções para agir em situações de emergência (quem acionar, quais são
os contatos úteis, quais são os procedimentos indicados);
·
números de contatos úteis (como delegacia, corpo de bombeiros e a
empresa responsável pela manutenção dos elevadores).
·
3. INVESTIMENTO EM SOLUÇÕES E
EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA
Garantir
a segurança para condomínios é justamente uma das
principais tarefas da portaria (se não a principal). Sem o apoio de soluções
e dispositivos tecnológicos, o porteiro tem a eficácia do seu trabalho
significativamente comprometida, por mais competente e bem treinado que
seja o profissional.
Nesse
sentido, negligenciar os investimentos em sistemas de vigilância, bem como em softwares para condomínios com funcionalidades
relevantes, pode custar caro. Se o porteiro dispuser de monitoramento de
câmeras e sistemas de identificação de acesso que auxiliam o controle de
entrada e saída da portaria, conseguirá desempenhar suas atribuições com muito
mais qualidade.
Os
gastos com esse tipo de ferramenta podem desagradar os condôminos em um
primeiro momento, mas os benefícios de um controle mais assertivo de
segurança são inúmeros.
Há,
inclusive, alguns investimentos que mesmo os condomínios de menor porte podem
fazer (e que já trazem grandes resultados): boa iluminação das dependências do
condomínio e instalação de câmeras de vigilância.
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Além
de ser importante investir no monitoramento do condomínio, é interessante
utilizar softwares para administradora de condomínios a
fim promover segurança e previsibilidade na gestão do mesmo. Aplicativos para condomínios também podem ser um
grande aliado no relacionamento com os condôminos, oferecendo uma comunicação
direta entre moradores e porteiro de forma online, bem como controle de entrada
e saída de visitantes.
4. CUIDADOS COM A ESTRUTURA FÍSICA
Além
dos aparatos tecnológicos, cuidados básicos com a infraestrutura da portaria
são mais uma estratégia de precaução da qual não vale a pena abrir mão. Guarita
24 horas (muitas ocorrências acontecem na madrugada) e cercas elétricas são
exemplos nesse sentido.
E
não é para menos, a infraestrutura deve ser acompanhada integralmente
garantindo que todos os locais do condomínio possam ser vistos constantemente. Um
dos erros mais comuns é deixar determinados locais sem monitoramento.
Outro
recurso indispensável é a instalação de um alarme sonoro na portaria, que acusa
quando a porta fica aberta por mais tempo do que deveria – lamentavelmente esse
descuido é comum entre moradores e visitantes.
5. REGRAS PARA DELIVERY E ENTREGAS DE ENCOMENDAS
Para
os casos de delivery e entregas de encomendas, o mais recomendado é
instruir o porteiro a contatar o morador e solicitar sua presença na portaria.
Caso o condômino não esteja, o ideal é que o porteiro receba e guarde a
encomenda, para que possa ser entregue por um funcionário ou retirada pelo
morador.
Como
a ação pode representar muitos riscos para o condomínio, é essencial nunca
permitir que o entregador leve a encomenda pessoalmente. Isso não significa que
devemos suspeitar de todos os serviços de entrega, mas, infelizmente, a
estratégia de criminosos se passarem por entregadores é recorrente.
6. NORMAS PARA A ENTRADA DE VISITANTES
Esse
é um tópico sensível nos condomínios, visto que pode gerar muito debate entre a
gestão e os condôminos. Há, no entanto, algumas medidas essenciais de segurança que
invariavelmente devem ser implementadas na portaria.
O
recomendado é que, com a chegada do visitante, o porteiro acione o morador em
questão para confirmar e autorizar a entrada da visita. Se ainda assim a
situação parecer suspeita e houver dúvidas, deve-se solicitar que o morador
desça para identificar o visitante, antes de permitir sua entrada.
7. REGULAMENTO PARA O ACESSO DE PRESTADORES DE SERVIÇOS
Se o
prestador de serviço for atender em algum
apartamento, o porteiro deve avisar o condômino, liberando o acesso somente
depois da autorização do morador. Ainda assim, é aconselhável pedir as
credenciais (como crachá) do prestador e anotar seus dados pessoais.
Se o
funcionário for prestar serviços ao condomínio, é o síndico ou zelador quem
deve autorizar sua entrada. Nessa situação, é igualmente importante que os
dados sejam coletados.
8. CONSCIENTIZAÇÃO DOS MORADORES
O
que acontece frequentemente em diferentes unidades imobiliárias são moradores
acharem que a responsabilidade da segurança em condomínio, bem como suas
portarias, está limitada apenas à administração, o que não é uma verdade.
É
muito comum registros de incidentes criminosos pela falta de cautela de
condôminos, por isso, todos os moradores devem estar orientados sobre os riscos
que correm quando não fazem sua parte no controle de entrada e saída da
portaria.
Para
que essa cultura seja alcançada, aqui sim é responsabilidade da administração nos condomínios estimular os
cuidados de todos, para que saibam os seus papéis na garantia de manter todos
seguros. Recomenda-se envolver o tema em assembleias, convenções de condomínio e outras oportunidades e
trabalhar para que todos se integrem.
9. INSTALAÇÃO DE UM CFTV
Uma
das práticas mais comuns para garantir a segurança em condomínio é trabalhar
com o CFTV, que é a sigla de circuito fechado de televisão. Como o nome sugere,
é um sistema que faz toda a vigilância, por meio de câmeras sob
responsabilidade de uma ou mais pessoas da equipe de segurança.
É
uma ótima estratégia a ser adotada, pois consegue garantir que todo o
condomínio seja acompanhado, 24 horas por dia. Além de destacar possíveis
movimentações suspeitas na portaria, é capaz de identificar outras situações ao
redor e dentro do residencial.
Para
contar com um bom CFTV, é recomendável trabalhar com empresas especialistas no
assunto que contenham esse tipo de serviço fundamental para a segurança.
10. AVALIAÇÕES CONSTANTES
Uma
das maneiras mais eficientes de garantir a segurança contínua no condomínio é
buscar sempre avaliações. Esse tipo de prática permite conhecer quais são as
possíveis falhas na gestão do condomínio referente ao assunto de segurança na
portaria.
Quando
olhamos por meio de outros olhos, identificamos problemas que até então não
seriam vistos. Sendo assim, coloque maneiras de fazer essa avaliação e, ao
encontrar gargalos, busque solucioná-los e apresentar os resultados
principalmente para quem sentia as maiores dores.
Hoje
há empresas especialistas no assunto que podem oferecer a maior parte dos
procedimentos aqui sugeridos. É possível encontrar no mercado soluções
especializadas no controle de acesso da portaria condominial, garantindo mais
segurança e privacidade aos condôminos.
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